Enquanto o Zanata não manda as imagens do Show, boto no ar um vídeo do cara que fez mais do que uma participação especial no show de lançamento do cd Entre luas e marés, Luiz Meira, guitarrista, produtor e amigo, em resumo, "cosa mas quirida"!
Neste próximo sábado, dia 18 de dezembro, o músico catarinense Regi Barcelos realizará o show de lançamento do CD Entre Luas e Marés (Tributo ao Ribeirão da Ilha).
“Entre luas e marés” é resultado do projeto Tributo ao Ribeirão da Ilha e fruto da parceria entre Reginaldo Osvaldo da Silva, o Regi, e Alexandre Heidenreich, o Kalunga. Quem assina a produção é o músico consagrado Luiz Meira, com o apoio da Fundação Catarinense de Cultura e o Governo do Estado de Santa Catarina.
As letras e melodias foram inspiradas nas belezas naturais e na riqueza cultural do Riberão, e criadas a partir de entrevistas informais com moradores, além de fontes diversas, como o boi-de-mamão, o terno de reis e a ratoeira.
A Banda da Lapa também serviu como referência para a realização do trabalho, uma vez que se faz presente nos mais significativos eventos sociais da comunidade, fluindo entre procissões e os inesquecíveis carnavais do Zé Pereira.
“Entre luas e marés” é uma declaração de amor ao Ribeirão da Ilha. Pretende cantar e reverenciar seus encantos: o mar e o pescador, suas estórias e ranchos - procurando homenagear alguns “ilustres anônimos”, personagens fantásticos que marcaram sua trajetória pelo amor e dedicação à sua terra, traduzindo o imaginário do típico manezinho da ilha, da alma ilhoa.
SERVIÇO
Show de Lançamento do CD Entre Luas e Marés
Tributo ao Ribeirão da Ilha - Regi Barcelos e Banda (participação especial Luiz Meira)
Quando: dia 18 de dezembro - sábado
Hora: 20:00 hs
Local: Praça Hermínio Silva (Matriz da Fregusia do Ribeirão da Ilha)
Apoio: Fundação Catarinense de Cultura / Governo do Estado de Santa Catarina
Cartaz oficial Cartaz do blogueiro Chorro
Reginaldo Osvaldo da Silva
Graduado em música pela UDESC em 1990, trabalhou em diversas unidades escolares de ensino público e particular da grande Florianópolis - com destaque para o Projeto Canto Coral na Prefeitura da Capital nos anos de 1993 até 1995. Com inclinação para o canto, criou o Coral da ALESC (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) no ano 2000.
Em 2004 foi convidado a integrar a equipe de Extensão universitária da UNESC em Criciúma, onde assumiu a Direção do Coral da Unesc.
Como músico apaixonado pela MPB sempre se apresentou desenvolvendo variados repertórios de música brasileira nos mais diversos gêneros, entre eles o choro e o samba.
Além do trabalho como músico-compositor realiza estudos e pesquisas etnográficas da música folclórica e popular catarinense, com o objetivo de trabalhar uma nova proposta composicional de resgate a cultura local. Atualmente, em parceria com o letrista Alexandre Heidenreich, gravou o primeiro trabalho autoral, o CD - Entre Luas e Marés (Tributo ao Ribeirão da Ilha).
Pra quem arranha um violãozinho, segue as cifras de algumas músicas do CD Entre Luas e Marés, em breve estaremos postando aqui, mais músicas, informações e novidades.
Friso que todos os comentários até aqui nos emocionaram muito, mas dois são especiais, pois sintetizam o que queremos passar pra todos com a proposta do "Entre Luas e Marés".
"E então, apareceu aqui em casa...o Cléo emprestou, o Gabriel ouviu, o Kaio também gostou e eu também. Catei pra ler/ouvir...que lindo! Que bom um trabalho que resuma a alma do Ribeirão - se é que ainda resta alma num século ferrenhamente dês-almado e globalizado ... se é que num momento em que estamos todos tão perto ( via tecnologia ) e tão longe uns dos outros, ainda possamos ser diferentes e iguais; essa dicotomia que é o humano. Deixemos de embrólios...
Entre luas e marés é uma delícia de musicalidade e poesia , de linguagem rica, figurativa, metafórica, risonha, alegre... simples , bonita, alegórica... tudo que a globalização tenta engolir. Quando ouvi lembrei de bossa nova... João Gilberto depois João Bosco e até Caetano... gente que também musicou uma alma – talvez, a desse país. A alma do Ribeirão deve estar agradecida. e feliz.
Sabemos enfim, que ao ouvirmos música muitos sentidos batem, muitos ecoam saberes – penso que música é essencialmente revelação de ser e estar no mundo , senti-lo e se perceber nele.
Eis o mérito desse CD.
Muito lindo! Parabéns REGI/KALUNGA por nos mostrar esse pequeno mundo - O Ribeirão -"
Claudia
"O Regi com acordes tão característicos e envolventes de "alma ilhoa", e o Kalunga com uma filosofia tão rebuscada de signos e significados, fizeram um quadro perfeito do Ribeirão da Ilha. Através de lindas melodias e versos de um sofisticado simples, recriaram o manezinho num novo ambiente, a música. Regi, tenho muito orgulho de ser seu primo, e de vc ter me convidado, como integrante da nossa centenária Banda da Lapa, para participar desta obra sem precedentes para nossa história. Forte Abraço! "
Wellinton
Obrigado e um forte abraço a todos, e continuem nos deixando seus recados, críticas, sugestões, convites, etc...
Galera o CD é um sucesso, mas pra quem acompanha o blog, segue outros trabalhos realizados pelo Maestro Reginaldo Osvaldo da Siva, o Regi Barcelos como conhecemos aqui ou simplemente Regi como é conhecido pelos amigos no Ribeirão da Ilha!
Pra quem quiser mais informações a respeito, segue alguns links:
Embora reconheça não ter a menor intimidade com as Escrituras Sagradas, este versículo da Bíblia sempre despertou minha atenção. Primeiro, porque penso que não são muitas as passagens paralelas, tampouco o testemunho de apóstolos distintos cuja narrativa dos respectivos capítulos possuam uma semelhança tão substancial e uma mensagem tão bela e atual quanto “olhai os lírios do campo...”. Depois, acredito, por nos permitir interpretá-lo conforme o contexto e a realidade de cada indivíduo. Qual é o teu tesouro? O que enche o teu coração de entusiasmo? Finalmente, por afirmar que existe um “presente” para cada um de nós, basta encontrá-lo! Porém, apesar da inspiração, a intenção não é refletir sobre nenhuma doutrina, talvez apenas revelar a existência de uma verdadeira “Terra Prometida”...
O homem do mar, desta vez, é a representação da nossa “alma andarilha”, que nos leva a navegar mundo afora atrás da felicidade. Entretanto, cansado das fantásticas aventuras que a vida de “engajado” reserva, vendo-se solitário e distante do sonho de paz e prosperidade, se apega as lembranças da infância no rincão natal, onde a alegria que agora procura era companheira inseparável. E a convicção de que um dia deve regressar ao ancoradouro que o viu nascer, crescer e partir é o “porto seguro” que o abriga das tempestades e conforta seu espírito. A nostalgia é proposital, como forma de explicitar que é da memória do pescador que estamos falando, portanto, de um lugar e um tempo passados. Mesmo assim, ele espera voltar e reencontrar um por do sol multicolorido, reconhecer sua praia, seu jardim, quem sabe até um antigo afeto na janela... Este pensamento, que nutre com tanta fé, é o que possui de mais precioso. É a consciência de que deve desbravar os sete mares, se for esse o seu destino, sem nunca esquecer que existe um cantinho numa pequena ilha ao sul do Atlântico onde seu coração fixou moradia e sempre retorna. O paradoxo do errante que tem como maior patrimônio a recordação da pátria mãe, o filho pródigo que finalmente percebe a segurança do lar e o amor da família como seu mais caro tesouro.
Suponho que quem me conhece e ao “Recanto da Vó Quita”, consiga visualizar perfeitamente o ambiente e o enredo da letra. Mas, apesar de bastante pessoal, não vejo dificuldades para qualquer pessoa identificar-se com a personagem do marinheiro e suas crenças e dilemas, por se tratar de um tema universal. Quanto à melodia, o Regi pode esclarecer mais apropriadamente o processo de composição. Posso adiantar que a referência inicial partiu das memoráveis serenatas que a D. Anita, Edírio e Ricardo Boppré faziam nas calçadas da freguesia durante as noites de verão no começo dos anos 80. Tentamos ainda nos basear na obra do grande mestre Dorival Caymmi, influência mais que justificada, pois, a nosso ver, ninguém cantou o mar e o pescador melhor do que ele. Enfim, esperamos que a música consiga transmitir o sentimento sincero que ambos compartilham: esse pedacinho de paraíso chamado Ribeirão da Ilha é, definitivamente, uma grande paixão. Ontem, hoje, sempre!
É com pesar que o blog informa a morte do Seu Agenor, ocorrido no dia 03/05/10.
Seu Agenor, ilustre morador do Ribeirão da Ilha. foi por muitos anos maestro da Banda da Lapa, conhecida também como Banda do Zé Pereira.
A história de amor desse senhor com a música e em especial com o carnaval do Ribeirão da Ilha, é tão intensa, que rendeu uma música, ouça aqui, e serviu de inspiração pra galera do Ribeirão da Ilha criar um bloco de carnaval chamado "Apito do Agenor".
Abaixo seguem os desenhos das camisas dos dois anos em que o Bloco Apito do Agenor foi para as ruas, 2008, e 2009. Em 2010 foi dado um tempo, mas com a perda do patrono, 2011 que já prometia, agora vai ser de arrepiar!
Veja o que disse o colunista Cacau Menezes no Jornal do Almoço da RBS, sobre o Seu Agenor:
O processo de criação das músicas do Tributo ao Ribeirão não obedeceu a nenhum tipo de planejamento específico. A estratégia utilizada foi a mais simples possível: observar e tentar captar as influências da nossa herança cultural ainda presentes no cotidiano da comunidade e descrevê-las com fidelidade e paixão. Porém, como confessei anteriormente, a primeira composição nasceu “meio que por acaso”. A letra de “Amor eterno” não foi concebida originalmente para esse fim. E, por esse motivo, a poesia sofreu várias alterações até chegar ao formato atual. Apesar de manter a essência – manifestar o orgulho e a gratidão por ser um “filho da terra” – o enfoque inicial contemplava outros aspectos, como, ..." para continuar a leitura, clic AQUI.
“A justificativa do projeto esclarece um dos objetivos do Tributo: “homenagear alguns "ilustres anônimos", personagens fantásticos que marcaram sua trajetória pelo amor e dedicação à sua terra, disseminando a verdadeira "essência da alma ilhoa". Portanto, a intenção de enaltecer a imagem de personalidades do Ribeirão nesse trabalho não foi mero acaso. E este fator acabou sendo preponderante na seleção das músicas do CD. “Zequinha”, “Apito do Agenor” e “Rua de Cima” comprovam esta afirmação. Porém, aquela que mais traduz esse propósito é o “Rato”. Mas enfim, quem é esse “Rato”? De onde ele vem? Qual é a sua história? E, o mais importante: “por que motivo ele roeu o meu baú”? Para responder a tantas questões, recorremos à memória do Sr. Alcioneu Lucas de Barcelos. Ou simplesmente Vô Neu, ..." para continuar a leitura, clic AQUI.
* Confira abaixo a música, a letra e algumas imagens:
“Se, admitir a própria insignificância frente à imensidão do universo ou nossa ignorância ante os mistérios da criação pode ser considerado um ato de humildade e sabedoria, contentar-se então apenas com o imprescindível - o que nos traz e nos deixa em paz - não deve ser encarado como demérito, mas uma opção coerente: saber valorizar o que ..." para continuar a leitura, clic AQUI.
Atenção Galera
Nas próximas horasestaremos postando a música simplório no blog e nos canais, youtube e palcomp3.Vamos à música: